Com duas rodadas passadas desde a estreia do Tubarão na Série B do Catarinense, é natural que algumas conclusões sejam desenhadas - embora seja muito cedo para que elas se tornem definitivas.
Uma delas, evidenciada pelos números, é que o ataque tricolor encontra sérias dificuldades em marcar gols. Com 33 finalizações, no alvo ou fora dele, o Peixe balançou as redes adversárias apenas uma vez, durante a blitz para igualar o placar diante do Metropolitano.
Para que o esquema de Sargentim funcione, os pontas precisam entregar transpiração e inspiração. Marcelinho e Kaique Silva, embora cumpram o primeiro quesito, deixam muito a desejar no segundo. A aposta por um centroavante de movimentação e ataque ao espaço, com Caio Vieira, exige que os ‘beiradas’ contribuam também com gols, o que ainda não aconteceu.
Pelo meio, Denner iniciou o jogo como o camisa 10 na estreia, com Marcelinho e Juninho alternando na função; no segundo jogo, Bruninho saiu jogando por ali. Atletas de características diferentes, mas com uma constante: não conseguem chegar na área e finalizar com consistência.
A obviedade precisa ser dita: o Tubarão precisa de gols. Se não os encontrar dentro do atual elenco, talvez precise buscá-los no mercado.
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Chute Cruzado
Jornalista e locutor. Apresentador dos diários Jornal Litoral e Arena Litoral na 90.9FM. Por aqui, informação e opinião sobre esporte, com grande foco em Atlético Tubarão e Hercílio Luz.