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Nacional

Bolsonaro diz que avaliou 'possibilidades' dentro da lei após perder eleição

Ele negou ter participado de qualquer plano para prender autoridades.

Brasil, 10/06/2025 18h19 | Por: Lucas Marques
Foto: STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro negou nesta terça-feira (10), em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), ter participado de qualquer tentativa de golpe de Estado ou de plano para prender autoridades. 

Ele admitiu, no entanto, que discutiu com auxiliares e comandantes militares alternativas “dentro da Constituição” para tentar reverter o resultado das eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.

“As conversas eram bastante informais, não era nada proposto, ‘vamos decidir’. Era conversa informal para ver se existia alguma hipótese de um dispositivo constitucional para a gente atingir o objetivo que não foi atingido no TSE. Isso foi descartado na segunda reunião”, afirmou Bolsonaro ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Segundo o ex-presidente, não havia apoio suficiente para uma ruptura. “Não tinha clima, não tinha base minimamente sólida para fazer coisa”, disse. Ele também negou qualquer plano de prisão de autoridades. “As Forças Armadas, missão legal dada é cumprida. Missão ilegal não é cumprida. Em nenhum momento alguém me ameaçou de prisão.”

Ao ser questionado sobre encontros com o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, Bolsonaro respondeu: “Em hipótese alguma Garnier colocou tropas à minha disposição. Se fôssemos prosseguir com um estado de sítio, as medidas seriam outras”.

Ele também afirmou que tratou com os comandantes de temas como protestos de caminhoneiros e aglomerações em frente a quartéis. Segundo Bolsonaro, a pauta era o uso de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) caso houvesse distúrbios. “Jamais saindo das quatro linhas”, frisou.

Durante o depoimento, Bolsonaro comentou ainda sobre o isolamento que viveu após a derrota eleitoral.

“Conversei sim com militares, de forma isolada, para trocar informações sobre a conjuntura, porque, ministro, quando você perde uma eleição, é um vazio que o senhor não imagina. A gente conhece os amigos exatamente nesse momento. Pouca gente te procura, o pessoal quer distância”, disse. “Esse vazio muitas vezes era preenchido com visita e conversa amigável entre eu e alguns oficiais generais das Forças Armadas.”

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