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Política

“Não há qualquer interferência política”, afirma Preto Crippa sobre mudanças na prefeitura

De acordo com o prefeito, as alterações já eram previstas dentro do planejamento municipal de seis meses.

Laguna - SC, 10/06/2025 13h00 | Atualizada em 10/06/2025 20h48 | Por: Eduardo Mota | Fonte: Jornal Litoral
Foto: Prefeitura de Laguna (Divulgação)

A Prefeitura de Laguna vem promovendo uma minirreforma administrativa, com mudanças no primeiro e segundo escalão. Dentre as alterações, está a efetivação da Coordenadora Caroline Martins, que estava na pasta de forma interina. O prefeito Preto Crippa, em conversa com o jornalista Lucas Marques no Jornal Litoral, na Rádio Litoral FM, dá mais detalhes da atual condição administrativa do município.

“Eu e o Leandro, quando assumimos no dia primeiro de janeiro, nos propomos a realizar uma gestão mais técnica do que política. Porém, pegamos a cidade extremamente defasada em todos os sentidos, e dentro das necessidades que encontramos, nós tivemos que implementar 100% do que havíamos planejado de mudanças logo no primeiro dia. Quando você faz uma alteração dessa magnitude, é uma utopia acertar em todos os sentidos. Então, naquele momento, nós avisamos o seguinte: vamos fazer seis meses de planejamento, e depois de seis meses, realizamos mudanças nas áreas que não evoluíram tanto. As decisões que foram tomadas agora foram técnicas, não havendo qualquer interferência política ou partidária”, afirma o prefeito.

Sobre a manutenção da Coordenadora da Defesa Civil, Preto destaca que Caroline cumpre requisitos esperados para a pasta. “Nós queremos que a Defesa Civil seja remediação e prevenção. Dentro dessa nova concepção, nós demos a liderança para a Carol nesses próximos seis meses, que demonstrou estar capacitada e ter vontade de comandar a pasta.”

A respeito da situação envolvendo a Fundação Irmã Vera, onde o antigo presidente, Matheus Foss, o Cazeca, pediu exoneração após a abertura de uma CPI para investigar possíveis irregularidades, o prefeito reforça que foi um pedido de saída que não partiu do município. “O próprio Cazeca pediu para sair, para que houvesse isonomia no processo de validação da CPI. Logicamente, estamos pedindo para que os vereadores avaliem não apenas estes seis meses, mas também observem todo o pregresso da FIV, onde há muito tempo, desde que eu era vereador, entendemos que haviam práticas ruins. Se os vereadores acreditam que há um equívoco de nossa gestão, nós abrimos para que eles avaliem de outras gestões, onde a gente também acredita que haviam problemas”, declara o prefeito. Atualmente, o ex-vereador Gustavo Cypriano está interinamente no comando da Fundação.

Confira a entrevista completa para o programa Jornal Litoral, na Rádio Litoral, em nosso canal no YouTube. Aproveite para se inscrever em nosso canal e ativar as notificações, para ficar sempre antenado no que acontece em nossa região.

 

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