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Saúde

Apenas pouco mais de 40% do grupo prioritário se vacinou contra a gripe em Santa Catarina, afirma Dive

Baixa cobertura vacinal preocupa autoridades de saúde, em momento de crescimento no número de casos de síndrome respiratória.

Santa Catarina, 17/06/2025 12h30 | Por: Eduardo Mota | Fonte: Dive - Diretoria de Vigilância Epidemiológica
Foto: Prefeitura de Capivari de Baixo

Santa Catarina vem enfrentando um cenário preocupante em relação aos casos de síndrome respiratória aguda grave. Já são mais de 6 mil casos registrados, provocados majoritariamente pela Influenza, pela Covid-19, pelo Rinovírus e por outros vírus não identificados, com mais de 300 mortes. Somente da Influenza, são mais de mil registros.

Essa condição é agravada pelos baixos índices de vacinação contra a influenza no estado, deixando uma parcela significativa da população desprotegida e sobrecarregando o sistema de saúde com o aumento de casos graves e internações. Arieli Fialho, Gerente de Doenças Infecciosas Agudas e Imunização, comenta sobre o tema e expõe preocupação com o avanço nos casos.

“Estamos em um momento de sazonalidade climática, que favorece o crescimento nos casos de síndromes respiratórias. Contudo, temos visto um crescimento muito maior se compararmos com outros anos, principalmente da Influenza. E são casos graves, que muitas vezes resultam em internação e até mesmo em óbito”, argumenta Arieli.

Ela destaca a vacina como a principal ferramenta para reverter esse quadro. “Uma das maneiras que temos para evitar esse volume de casos e principalmente os óbitos, é a imunização. Já estamos há alguns meses com a campanha de vacinação, com a vacina disponível em todos os postos de saúde, para toda a população”.

Arieli demonstra preocupação com os grupos prioritários, que pouco têm procurado a vacina. “Percebemos que os grupos prioritários, que são mais vulneráveis, estão com uma cobertura muito abaixo do esperado. A cobertura para esses grupos deveria ser de 90%, mas está em pouco mais de 40%. Isso é ruim, porque esses grupos são vulneráveis a casos graves e até mesmo à óbito, e não estão procurando a imunização”.

Arieli reforça a importância de se vacinar. “Reforçamos que é fundamental se vacinar o quanto antes. Quem ainda não se imunizou, pode procurar a unidade de saúde mais próxima e levar o documento de identificação, para receber a vacina contra a gripe”.
 

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